Apenas um dos quatro acusados de participação no assassinato de Joélcio Antunes de Carvalho, em dezembro de 2012, foi condenado em júri realizado nesta quinta-feira (22/5) em Coronel Vivida.

O Crime aconteceu na noite do dia 10 de dezembro daquele ano, e quatro pessoas foram acusadas de participação no homicídio: os irmãos gêmeos Alex Antonio de Assis e Carlos Alexandre de Assis, 21 anos de idade; Alaércio de Jesus dos Santos, 21; e, Pedrinho Clides, 25.

Segundo apurou a policia civil e denunciou o ministério público, Alex Antonio e Carlos Alexandre de Assis, foram os autores do assassinato; e, Alaércio e Pedrinho, cada um pilotando uma moto, levaram os irmãos até o local onde o crime aconteceu (próximo a entrada do bairro Imaribo) e depois foram buscá-los para a fuga.

Entretanto, depois de mais de 15 horas de julgamento, os jurados condenaram apenas Carlos Alexandre, absolvendo os outros três acusados. Carlos Alexandre era réu confesso. Ele admitiu e assumiu para si a autoria do disparo que matou Joélcio.

Carlos Alexandre de Assis foi condenado a 14 anos de prisão.

O advogado Jones de Carli, um dos três advogados que atuaram na defesa dos réus, anunciou que vai recorrer da decisão por entender que houve falhas na sentença contra seu cliente. Doutor Jones também levantou a possibilidade até de pedir a anulação do julgamento, por entender que a participação do delegado de policia Rômulo Ventrella, que presidiu todo o inquérito e que foi arrolado e ouvido em plenário como testemunha de acusação, é ilegal.

Alex Antonio de Assis (que estava preso) e Pedrinho Clides (já estava em liberdade) foram postos em liberdade logo após o término do julgamento.

Carlos Alexandre, que já estava preso desde a época dos fatos, voltou para a prisão; e, Alaércio dos Santos, absolvido deste crime, foi mantido preso por estar condenado por outro delito.

O Júri que começou na manhã de quinta-feira, só encerrou-se por volta de uma hora da manhã desta sexta-feira (23/5).