APAS de Sulina e Tractebel fazem repovoamento de alevinos no alagado do Iguaçu

Na última sexta feira, dia 07, a Tractebel energia em parceria com a Unioeste e a APAS-Associação de pescadores amadores de Sulina, promoveram a soltura de três mil alevinos de peixes nativos.

A ação foi realizada na região da balsa, interior de Sulina, onde estiveram presentes também de alunos das escolas da rede municipal de ensino.

O projeto, segundo Leocir Scopel, gerente da Usina de Salto Santiago, iniciou ainda no ano de 2003 com pesquisas e monitoramento da qualidade da água e da fauna aquática dos reservatórios de Salto Santiago e Salto Osório com o objetivo de colaborar na preservação das espécies existentes.

Esse trabalho, segundo Scopel, culminou com o lançamento em 2011 de um livro contendo toda a cadeia de peixes do rio Iguaçu. A partir destes dados, de acordo com ele, em 2012 se gerou o projeto de reprodução de peixes nativos do rio Iguaçu.

Com uma variedade de cinco espécies, o projeto realizou as primeiras solturas de alevinos na semana que passou. “Na quinta feira, dia 06, foram soltos três mil alevinos na região do alagado em Rio Bonito do Iguaçu. Na sexta feira, dia 07, mais três mil alevinos foram soltos no município de Sulina, e, no sábado, dia 08, mais três mil no alagado de Salto Osório, em São Jorge do Oeste”, destacou o gerente.

De acordo com o gerente da Usina, o projeto terá sequencia até o ano de 2016 nesta parceria com a Unioeste de Toledo, o que significa que nos próximos meses, será feita a soltura de outras espécies nativas do rio.

O presidente da APAS-Associação de Pescadores Amadores de Sulina, Cabo Ribeiro, destacou a importância deste projeto. “Primeiramente o projeto tem uma importância muito grande por estar fazendo o repovoamento do rio”. Outro fator importante, segundo Cabo Ribeiro, é a participação dos alunos ajudando na soltura dos peixes, ocasião em que também recebem orientações sobre a importância da preservação.  

 

Ribeiro enalteceu também o trabalho que é desenvolvido pela Associação, a qual conta hoje com 20 pescadores sulinenses, os quais têm como uma das principais metas colaborar com a preservação do alagado do rio Iguaçu. “Todos os integrantes da nossa Associação são pessoas conscientes e sempre que chamados para fazer uma limpeza nas margens do rio, para uma pesca esportiva, como é o caso do pesque e solte, ou quaisquer outras iniciativas dessa natureza sempre estão prontos a ajudar”, destacou Ribeiro.