Nos últimos dias a imprensa regional divulgou a informação de que celulares e objetos apreendidos com presos seria usados dentro do presídio. A informação não agradou ao diretor da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Joabe Barbosa. Na verdade ele contestou a informação de que “o objetos eram usados dentro do presídio”. Segundo Joabe, a PEFB é uma das mais bem organizadas do Estado e um de seus destaques, em cinco anos de atividades, é de nunca ter permitido a seus presidiários o uso de celulares.

Numa reunião com Joabe, ontem à tarde, o comandante da Polícia Militar, Major Goldoni, admitiu que houve um equívoco na informação divulgada anteontem para a imprensa, e que acabou circulando também nas midias sociais. O trabalho foi feito em conjunto com a Penitenciária e as armas, celulares e bebidas foram encontrados no ônibus que leva presidiários para trabalhar numa empresa de Pato Branco. Os objetos foram entregues à Justiça que deve decidir seu destino.

“Celulares não são utilizados no presídio, inclusive na última segunda-feira teve uma ação com a PM e não foi encontrado nenhum celular em nossa penitenciária”, disse o diretor Joabe, ao Jornal de Beltrão.

Sobre os celulares encontrados no ônibus, na quinta-feira, ele disse que os presos saem todos os dias do presídio e o provável é que tenham recebido os celulares na empresa, dos familiares, para se comunicarem com suas famílias.

“O nosso foco — no controle dos celulares — é o tráfico de drogas e, de todos os aparelhos apreendidos (total de 32), foi encontrada somente uma mensagem, mas não compromete”, disse o Major Goldoni. A única mensagem, segundo o comandante da PM, era de um presidiário dizendo a outra pessoa o seguinte: “consegui este celular hoje e agora posso me comunicar contigo”.

O comandante disse que não foi identificado nem o emissor nem o receptor da mensagem.

E ele ressaltou que “a vigilância (do uso de celulares, pela PM) é permanente, tanto no presídio como em outros locais”.