O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) exonerou os chefes regionais dos Escritórios do órgão em Pato Branco e Francisco Beltrão. Silvio Hasse e José Wilson Carvalho são acusados de comandar um esquema de corrupção aberto no instituto para cobrar propina em troca da liberação de licenças ambientais. O esquema foi comprovado por gravações entregues à polícia. A exoneração da dupla foi decidida pelo presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossatto, em conjunto com o governador Beto Richa.

Hasse alega que aceitou participar das gravações para ajudar a comprovar o esquema. Já Carvalho nega as acusações.

Outros nove servidores concursados, que trabalham nos setores de fiscalização e liberação de licença ambiental no escritório de Pato Branco, foram afastados da função até segunda ordem. Os funcionários que têm os nomes envolvidos na sindicância aberta para apurar o caso serão convocados a voltar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (08).

"O objetivo é estabelecer a ordem no Escritório e facilitar as investigações internas e da polícia quanto às denúncias de desvios de conduta", justificou o IAP através de nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (04). "Enquanto isso, servidores de outras regionais estão sendo deslocados para auxiliar no atendimento a população do Sudoeste do Estado", completou.

Até que o caso seja apurado, o Diretor Jurídico do IAP em Pato Branco, Luciano Marchesini, passa a atender as necessidades urgentes da regional.