Diariamente, pacientes de diversos municípios da região Sudoeste passam por Pato Branco para buscar tratamento de saúde. Muitos tem no Centro Regional de Especialidades (CRE) o local onde encontram grande parte da atenção médica necessária, outras ainda demandam hospitais. Sendo assim, algumas pessoas acabam por ficar na cidade não apenas nas horas necessárias para consultas, exames e tratamentos, mas nos intervalos entre os procedimentos.

Pensando em atender de forma mais digna a população de Saudade do Iguaçu, desde 2006 o Município mantém em Pato Branco a estrutura de uma casa que dispões de dois dormitórios, cozinha e banheiro, para dar suporte a familiares e pacientes e seus tratamentos.

A secretária de Saúde, Franceli Del Gasperin , explicou como acontece o funcionamento da casa de apoio mantida pelo município. “O principal objetivo em manter essa estrutura é garantir a comodidade dos pacientes que precisam estar em Pato Branco”, disse ela, afirmando ser uma questão de segurança.

Segundo a secretária, diariamente uma média de 25 pessoas, entre pacientes e acompanhantes, usufruem da casa.  Já sobre o funcionamento e manutenção do espaço, Franceli garantiu que todos os dias um profissional ligado a secretaria se desloca até Pato Branco para realizar os serviços básicos que o local exige.

Um alento

Não são todos os pacientes que utilizam o espaço, mas os que o ocupam são enfáticos em assegurar o auxílio que a casa oferece aos pacientes.

Localizada a pouco mais de 500 metros do CRE, a casa de apoio recebe pessoas como Elena de Ramos, que, em tratamento no município de Pato Branco, disse que “sempre que preciso fazer algum exame ou até mesmo outro procedimento, acabo utilizando a estrutura da casa”, afirmou. Ela relata que, devido a seu tratamento, ocupa o espaço mantido pelo município com certa frequência.

“Seja antes ou depois da consulta, é necessário ficar aguardando. E isso é muito bom para quem está com problemas de saúde”, disse, completando que muitos acabam utilizando a estrutura oferecida para descansar e até mesmo para pernoitar quando necessário.

Outra pessoa que usufrui da estrutura disponibilizada é Iracema de Almeida, que acompanha a mãe que está em tratamento médico. “A casa é uma boa, porque quando saímos do tratamento, não ficamos na rua”, disse.

Segundo Iracema, com a casa de apoio o desgaste físico de estar percorrendo as rodovias da região todos os dias, que seria necessário ao paciente para ter atendimento, acaba sendo amenizado. “No caso da minha mãe, ela até teve a oportunidade de ficar em outra estrutura aqui em Pato Branco devido o caso dela, mas ela preferiu ficar aqui e até mesmo não se adaptou, por querer estar próximo aos familiares”, afirmou, descrevendo que, em breve, sua mãe terá que ir buscar tratamento em Cascavel. “Até o momento sempre fui bem atendida. Agora estamos aguardando o encaminhamento para novo tratamento dela, para vermos como ficará a situação”.