A tentativa de modificar algumas obras da prefeitura de Curitiba que integram o PAC da Mobilidade pode ser o grande teste da aliança entre o prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), e o governo federal – parceria enfatizada durante a campanha eleitoral. Se forem seguidos os trâmites burocráticos, dificilmente a futura gestão conseguirá alterar os projetos já aprovados pela União e incluídos no PAC, tal como o do metrô. Para modificar o destino dos recursos, provavelmente será necessária uma intervenção política.

Fruet quer rediscutir o projeto do metrô e pedirá para a atual gestão da prefeitura não lançar o edital de concorrência para contratar a empresa responsável pela obra. O prefeito eleito pretende discutir o modelo atual do metrô num prazo de seis meses a um ano para eventualmente propor um novo projeto.

Além do metrô, Fruet pretende estudar a redução de custos do viaduto estaiado, que já está sendo construído na Avenida das Torres. E também quer modificar o projeto de remodelação da Avenida Cândido de Abreu. Esses três projetos têm recursos do governo federal. O prefeito eleito também tem a intenção de intervir em outro serviço já contratado: o do transporte coletivo, aumentando o número de linhas no horário de pico.