Ivanir Ignácio de Siqueira, 38, foi a júri na última sexta feira, dia 23, no fórum da comarca de Coronel Vivida. O réu foi condenado a três anos e meio de prisão pela tentativa de homicídio contra sua ex-mulher Cení Rodrigues de Chaves, 35, fato ocorrido em 24 de março deste ano, em Coronel Vivida.

Naquela oportunidade, Ivanir, armado com uma faca esperou sua ex-mulher que saía de casa para pegar o ônibus para ir ao trabalho. No momento em que ela saiu Ivanir a atacou e a esfaqueou no pescoço. Em seguida o agressor desferiu um golpe contra seu próprio pescoço. Socorridos, ambos sobreviveram.

Levado a julgamento, Ivanir foi condenado, a uma pena menor que desejava o ministério público que pediu condenação por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe. Em sua tese, a defesa, através do advogado Jones de Carli, apelou ao corpo de jurados, formado por sete mulheres, alegando que Ivanir estava com depressão e cometeu o crime durante uma crise: “estamos julgando um doente, não um criminoso”, disse o advogado que chorou em alguns momentos de sua explanação, e pediu que Ivanir fosse absolvido, mas se condenado, no máximo por lesão corporal.

Ao final do júri à acusação de tentativa de homicídio foi desqualificada e Ivanir foi condenado a uma pena de três anos e seis meses por lesão corporal, o qual vai permanecer detido por determinação da juíza substituta que presidiu o Júri, Daniela Maria Kruger, enquanto tramitar o recurso impetrado pela acusação.