O suspeito pela morte de Emanuel Nunes Sobrinho que foi atingido por um golpe de faca no pescoço motivado por uma discussão decorrente da ingestão de bebida alcoólica em São Jorge D’Oeste, se apresentou à polícia na manhã desta última terça feira 23 de abril. Valmir Fuhr se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de São João acompanhado de sua advogada Lia Helena Daron Cavejon, a qual em entrevista a reportagem da Rádio São João destacou a versão do mesmo sobre o fato: “... o suspeito principal é o senhor Valmir Fuhr que me procurou para providenciar uma defesa para ele e então orientamos ele a se apresentar perante a delegacia de Polícia Civil o que foi realizado na manhã desta terça feira 23 de abril. Valmir relatou a versão dele dessa situação contando como ocorreram os fatos sendo que foram divulgadas algumas informações prestadas por pessoas que estiveram no local, e ele está aqui para apresentar a versão dele do que realmente aconteceu. Segundo relato do meu cliente, houve uma briga entre os dois como a própria mãe dele já havia relatado, e neste momento a pessoa falecida tomou posse desta faca e teve ali vias de fato entre os envolvidos e foi neste momento que Valmir Fuhr na tentativa de se defender entrou em luta corporal com  a vítima e conseguiu pegar a faca da mão do outro indivíduo e acabou ai incorrendo neste homicídio. Inclusive essa versão ele já relatou junto a delegacia e o processo seguirá os tramites normais...” frisou a advogada

Ainda segundo a Dr. Lia acredita-se que a casa do suspeito foi incendiada em forma de represaria da morte de Emanuel Nunes Sobrinho: “... Tudo indica que tem sim uma ligação. Seria uma espécie de represália nessa situação. A queima da casa do seu Valmir Fuhr realmente ocorreu na madrugada do último domingo para segunda feira onde a casa foi totalmente destruída. Diante do fato do homicídio e posteriormente a queima da casa provavelmente tenha uma ligação, uma espécie de vingança ou algo assim. Não se sabe por quem e nem exatamente como ocorreu, mas em contato com o Delegado de Polícia Civil, o inquérito já foi instaurado e tudo está sendo investigado e o próprio senhor Valmir já foi ouvido sobre esta situação do incêndio também considerando o prejuízo que ele teve até porque não se justifica um fato pelo outro. Então este delito do incêndio também está sendo investigado para averiguar exatamente o que aconteceu e quem foi o responsável...” concluiu a Dr. Lia

A Advogada Dr. Lia Cavejon segue elaborando os trabalhos de defesa. O suspeito não ficou detido.

(FONTE: Douglas Nunes - Repórter Rádio São João)