As questões relacionadas ao fornecimento de energia elétrica tem sido um problema constante em Candói, causando uma série de transtornos nos últimos tempos.

No interior, produtores de leite são os maiores prejudicados com as quedas de energia que, em alguns casos, se estendem por mais de 24 horas. Já na cidade o problema tem sido as oscilações no fornecimento. Essa situação, inclusive, tem afastado possíveis empresas de se instalar no município.

O problema foi levado recentemente ao conhecimento da chefia regional da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) em busca de uma solução definitiva.

Na última segunda-feira, dia 27 de dezembro, o tema voltou a ser debatido. Na ocasião, integrantes da administração municipal, vereadores e Associação Comercial receberam o gerente do escritório regional da Copel, em Laranjeiras do Sul, Erlon Carlo Canedo, o qual apresentou dados relacionados ao município.

Segundo documento entregue aos participantes, durante esse ano de 2021 várias foram às ações realizadas em Candói para solucionar ou, pelo menos, minimizar os problemas de falta e oscilação da energia. Erlon relatou que foram feitas melhorias na rede rural, com roçadas, podas, bem como outras ações junto a atual subestação.

O gerente foi cobrado para construção de uma nova unidade distribuidora (subestação) e foi categórico em afirmar que essa demanda depende muito de articulação política junto às lideranças estaduais que representam o município.

O vereador Osmar José Mis, o Zezinho (PTB), participou da reunião, assim como foi um dos autores de reivindicações anteriores para melhorias no fornecimento de energia no município.

Segundo ele, é necessário que haja a união de todas as forças do município para buscar, em Curitiba, junto à sede da Copel a solução definitiva, que é a construção da nova subestação. “Eu estou nessa luta desde a primeira reunião por que, como agricultor, sei o quanto é difícil ficar sem energia elétrica na propriedade, imagine quem precisa tirar o leite e armazenar, não é fácil, pois o produto estraga e gera grandes prejuízos. Da mesma forma quem está na cidade, às empresas que trabalham com alimentação e muitas vezes têm equipamentos danificados devido às oscilações. Não vou deixar essa bandeira morrer, vou buscar apoio pra fazer a reinvindicação lá na sede da Copel”, declarou.