Tribunal do Júri de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, condenou a mais de 105 anos de prisão o homem que matou o servidor municipal Guilherme Ambrosini, de 32 anos, em junho do ano passado. Segundo a sentença, Claudir Lisboa da Silva (vulgo Marmita), vai responder também por outros crimes, como latrocínio, três estupros, quatro roubos e um furto.

Somente para a morte do servidor, os jurados aplicaram uma pena de 27 anos de prisão. A defesa de Claudir disse que vai recorrer da decisão.

De acordo com a Polícia Civil, o funcionário público foi assassinado com um tiro na cabeça depois de defender a namorada de uma tentativa de estupro. Guilherme era chefe do Órgão Gestor do Transporte Coletivo de Pato Branco.

Segundo as investigações, Claudir Lisboa rendeu o casal e tentou amarrar a vítima para violentar a namorada dele. Foi o momento em que Guilherme reagiu e acabou sendo baleado. Após o crime, o suspeito levou a mulher para uma mata, onde cometeu o estupro.

Perseguição

O suspeito protagonizou uma fuga cinematográfica das polícias Civil e Militar de Pato Branco, que receberam apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) de Curitiba e até de forças de segurança de Santa Catarina.

Segundo a polícia, Claudir se escondeu em áreas rurais, mas pedia água e comida aos moradores, o que ajudou os investigadores a localizá-lo. O homem foi detido após uma troca de tiros com policiais na zona rural de Pato Branco. Ele ficou ferido e precisou de atendimento médico.

(FONTE: G1 PR - Foto: Divulgação)