A Copel (Companhia Paranaense de Energia) terá de desembolsar até o fim de 2023 nada menos que R$ 1,8 bilhão para garantir a concessão por mais 30 anos da usina hidrelétrica Foz do Areia – a mais importante geradora de energia da estatal. A cifra é uma referência do Ministério de Minas e Energia (MME).

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a Copel a renovar antecipadamente a concessão antes do processo de conclusão da privatização da empresa.  Os recursos serão levantados a partir de uma oferta publica de distribuição de ações e/ou certificados de depósito de ações (Units) que deve acontecer, segundo cronograma da Copel, até outubro. Na última reunião, no dia 31 de janeiro, o Conselho de Administração da Copel aprovou a continuidade dos estudos para alteração da estrutura societária da Companhia e renovação integral das principais concessões de usinas hidrelétricas.

A concessão da Foz do Areia, originalmente, venceria em 2024, mas a Copel, tinha acertado com o Ministério de Minas e Energia em outubro do ano passado, antecipar a renovação da concessão, pagando um bônus até dezembro deste ano. Com o sinal verde do TCU, a Copel poderá fazer o aporte bilionário para manter a outorga da usina Foz do Areia por mais 30 anos.  A antecipação permite que a usina continue sobre controle da Copel após a privatização, em vez de terem a concessão revertida para a União.

A Foz do Areia é responsável pela geração de 1.667 MW de potência, o que corresponde a 30% de toda a geração de energia da Copel. A intenção do governo é concluir o processo de privatização da Copel até o fim de 2023. Neste momento, o Tribunal de Contas do Paraná analisa o modelo proposta pelo Estado.

Fonte: Blog Politicamente