A justiça da Comarca de Guarapuava, no Centro Sul do Estado, condenou sete pessoas por participação na tentativa de assalto a uma empresa de valores da cidade, fato registrado em 17 de abril de 2022. As penas, juntas, somam 344 anos. No dia do crime, o grupo fortemente armado atacou a sede do 16º Batalhão de Polícia Militar, efetuando disparos e ateando fogo em veículos no portão de entrada.
O ataque, conhecido como “Novo Cangaço” resultou na morte do Cabo Riceiri Chagas. Os sete condenados também foram sentenciados a pagar o valor de R$ 300 mil ao Conselho de Segurança para reparar os danos causados. A sentença foi proferida na última sexta-feira (17) pela juíza Paola Gonçalves Mancini de Lima, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava.
Na semana anterior, outra sentença já havia sido dada pela justiça. Nela, Anderson parra Pereira, popular “Pezão” foi condenado a 55 anos de prisão em regime fechado. Sidnei Alves Pinto estava preso preventivamente e foi absolvido. Além desses processos, outra ação tramita na justiça contra mais 13 réus que respondem por participação na tentativa de assalto à transportadora de valores.
Condenações
Dos sete condenados, cinco foram sentenciados pelos crimes de latrocínio, incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público, porte de armas de fogo de uso restrito, receptação e organização criminosa. Danilo André Ferreira (57anos, 6 meses e 19 dias de reclusão, mais 815 dias-multa); Giovani Adriano de Oliveira (62 anos, 6 meses e 24 dias de reclusão, mais 928 dias-multa); Guilherme Costa Ambrozio (71 anos, 5 meses e 28 dias de reclusão, mais 1621 dias-multa); Jefferson Rocha Dambroski (57 anos, 6 meses e 19 dias de reclusão, mais 815 dias-multa); Robson Stuchi Ferreira (83 anos, 8 meses e 17 dias de reclusão, mais 2463 dias-multa). Todos devem cumprir as penas, incialmente, em regime fechado.
Daniel, Giovani, Jefferson e Robson estão presos há pouco mais de um ano e Guilherme encontra-se foragido. Além desses, outras duas pessoas foram condenadas: Gilmar Cezar de Almeida (7 anos, 5meses e 7 dias de reclusão, mais 168 dias de multa); e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes (4 anos e 6 meses de reclusão, incialmente em regime semiaberto, mais 15 dias de multa). Ambos estão presos há pouco mais de um ano.
Em nota, o advogado de Jefferson disse que a pena imposta a seu cliente é injusta, visto que o mesmo não estava na cidade e sequer participou do assalto. Anderson Parra Pereira, popular “Pezão” está preso desde maio de 2022 acusado por latrocínio (roubo seguido de morte), incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público e porte de arma de fogo de uso restrito. Em nota, a defesa alega que Anderson é inocente, mas que recebeu com respeito a decisão da justiça e está analisando a fim de ingressar com recurso.
Outro acusado, Sidnei Alves Pinto, de 41 anos, foi absolvido no último dia 10 de novembro. Ele respondia pelos mesmos crimes que Anderson e estava preso preventivamente desde junho de 2022. De acordo com provas colhidas pela justiça e analise do celular dele apontaram que não estava na cidade na data do crime.
Da redação, com informações do Agita Guarapuava