O Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Chopinzinho e do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 3 de julho, a Operação Arcanjo, que apura a realização de possíveis pagamentos em duplicidade pelo Município de Chopinzinho a uma entidade hospitalar privada e a uma empresa de imagens e diagnósticos.

Houve o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Chopinzinho e Coronel Vivida, no Sudoeste do estado. São investigados os possíveis crimes de organização criminosa, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.

As investigações apontam que, em apenas quatro meses, o Município de Chopinzinho pagou mais de R$ 600 mil ao hospital particular investigado por procedimentos médicos já pagos pela União e pelo Estado do Paraná.

Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos, que serão periciados pelo Instituto de Criminalística e, em seguida, analisados pelo Ministério Público do Paraná, que dará andamento às investigações para a identificação de todo o esquema criminoso, bem como a apuração dos valores possivelmente desviados.

 

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